A identidade visual é um dos temas mais caros no ramo corporativo contemporâneo: trata-se de um dos pilares da identidade da sua marca. É simplesmente essencial para todos os seus meios de comunicação, seja a sua logomarca, o seu site, os seus cartões de visita, a sua newsletter, os seus flyers, a sua conta Instagram e todas as suas redes sociais.
Além disso, é uma importante garantia de credibilidade que lhe permitirá destacar-se da concorrência e ter uma marca forte e facilmente identificável. Bem, você já sabia disso! Mas saber como fazer isso é outra história.
Mesmo não sendo um designer gráfico, é possível criar sua própria identidade visual de forma eficiente e profissional. Para que você se sinta menos perdido diante do trabalho a ser feito, a Lancaster, empresa com décadas de experiência na proteção do patrimônio intelectual, prepara um artigo para lhe guiar nesse processo.
O que exatamente queremos dizer com “identidade visual”?
A identidade visual, também chamada de “identidade gráfica”, corresponde a um conjunto de elementos coerentes que irão identificar a sua marca ou a sua empresa através dos diferentes canais de comunicação que utiliza. É portanto um estilo gráfico específico para o seu negócio que lhe permitirá desenvolver a sua marca, expressar os seus valores, a sua atividade, mas também a sua personalidade e a sua ambição.
Esta identidade visual reunirá diferentes elementos como cores, sinais, formas, tipografias e todas as especificidades gráficas relativas à sua marca. Tudo o que acabará por lhe conferir uma personalidade notável, atraente e memorável para o seu cliente preferido. Uma personalidade que se refletirá em todos os seus meios de comunicação e em todos os formatos: do simples papel timbrado à embalagem do seu produto, do seu site à vitrine da sua marca, passando pelos seus folhetos e outros meios impressos.
Em suma, esta identidade gráfica é apenas essencial para ser visível e reconhecível junto dos seus potenciais clientes, mas também para aumentar a sua notoriedade e fortalecer a imagem da sua marca!
Uma pequena observação importante: não se deve confundir identidade visual com carta gráfica! Embora esses dois conceitos estejam intimamente ligados, eles não significam a mesma coisa.
A carta gráfica é um termo mais específico que corresponde ao documento de referência que lista oficialmente todos os elementos de uma identidade visual e as regras a seguir para utilizá-los adequadamente. Por isso, detalha, de forma muito precisa, tudo o que diz respeito ao grafismo da sua marca: o logótipo, as suas variações e todos os padrões que lhe dizem respeito, às informações tipográficas e códigos de cores, os padrões e texturas a utilizar, etc. Este documento, geralmente desenvolvido por um designer gráfico, permite manter a consistência visual entre as diferentes criações gráficas, independentemente do responsável pela sua concepção.
A base de uma identidade visual coerente
Para que o seu universo gráfico esteja verdadeiramente alinhado com os seus gostos e aspirações, você deve começar por uma etapa fundamental: a criação do seu moodboard.
Resumindo, é um quadro de inspiração, como uma colagem, onde você reunirá imagens e fotos que te inspiram e que você acha que poderiam combine com a personalidade que você deseja dar à sua marca. Você deve vê-lo como um trampolim entre o design e a concretização da sua identidade visual. Através dele você poderá refletir uma atmosfera, uma emoção e toda uma personalidade.
Faça uma sessão de brainstorming e um resumo criativo
Em primeiro lugar, é necessário reservar algum tempo para pensar no que realmente pretende: a atmosfera que pretende transmitir, os seus valores, mas também a personalidade da sua marca.
Por trás disso está a sua personalidade, claro, mas não só isso! É preciso também conseguir desvincular-se dela para pensar na identidade específica do seu negócio, de acordo com o seu setor de atividade, a persona a que se dirigirá, o porquê desta, tudo o que constitui a sua essência e a sua singularidade em última análise. Não hesite em anotar o máximo de coisas possível para criar um retrato preciso da sua marca.
Você pode considerá-lo como o “cartão de identidade” da sua empresa e tê-lo sempre em mãos para se manter o mais consistente possível na sua estratégia de comunicação.
Cada um deles está portanto associado a cores, texturas, formas, padrões e outros elementos gráficos, que podem ajudá-lo muito na definição da sua identidade visual e no desenvolvimento de uma imagem coerente.
Comece a pesquisar para se inspirar e soltar a criatividade
Para que a inspiração chegue, a fase de pesquisa é essencial. Por isso, não hesite em navegar pelas revistas que gosta, pelas contas de Instagram que segue, pelos pins do Pinterest que guardou, pelos sites das suas marcas favoritas, pelos catálogos, pelos cartazes de rua… A inspiração pode ser encontrada em todo o lado.
Faça uma seleção do conteúdo que mais lhe agrada e que mais lhe agrada e pergunte-se a cada vez: por que você gosta tanto dele? O que há neles que cria emoção em você?
Então pergunte-se qual deles parece mais alinhado com sua marca?
Não hesite em agrupar texturas, materiais, cores, objetos… tudo o que lhe convém sem se impor limites. Finalmente, não hesite em fazer anotações sobre suas observações.
Para fazer suas escolhas, procure buscar uma certa harmonia em suas associações e certifique-se de ser original. Lembre-se que é preciso se destacar para evitar a sensação de déjà vu.
Assim, você poderá estruturar um pouco mais sua pesquisa. Você pode fazer consultas com diferentes palavras-chave no Pinterest ou em bancos de imagens por exemplo e salvar (ou fixar) todos os visuais que correspondam ao que você definiu.
Não hesite em fazer um benchmark observando o que seus concorrentes estão fazendo (sem tentar reproduzir a mesma coisa claro, mas sim com a ideia de se destacar).
Crie o moodboard
Você pode fazer isso à moda antiga, em um grande pedaço de papelão onde você cola todas as imagens que coletou, ou de uma forma mais simples e eficiente usando uma ferramenta online como o Canva.
Ao integrar as imagens em seu quadro, lembre-se que cada uma delas deve ter um significado, dar um tom, traduzir uma emoção que deseja transmitir ao seu cliente-alvo.
Não deixe também de misturar estilos e variar as combinações, pois são todos esses elementos que vão criar a atmosfera e o visual da sua marca.
Estas imagens devem destacar as cores-chave que escolheu para dar corpo ao seu negócio, mas também fotos, texturas, fontes, palavras-chave, ilustrações ou mesmo exemplos de ambientes que se assemelhem a ele (paisagem, interior, cidade…).
O resultado final deve ilustrar seus valores-chave e criar consistência para se adequar perfeitamente à sua marca e falar de forma eficaz com seu cliente principal.
Proteja suas criações
O processo de criação da identidade visual de um negócio não raro termina na criação de diferentes marcas de produtos e apresentações da marca da empresa. Para se ter certeza que seu trabalho criativo será protegido é importante acionar o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e registrar sua marca. Entre em contato com a Lancaster e navegue em nosso site para saber mais sobre o assunto e contar com a melhor ajuda especializada no ramo.